sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O ser humano universal


 

 

 

O ser humano universal

Nubor Orlando Facure

 

É incrível como os seres humanos, em qualquer época de sua história ou qualquer ambiente onde progrediu produza o mesmo do mesmo. Somos muito iguais em quase tudo:
A mesma denominação para cores, a mesma matemática, a mesma disposição para conquistas amorosas e territoriais, o mesmo desvelo com a infância, quase a mesma produção musical, o mesmo culto a divindades, a mesma tendência a criar leis para se estabelecer o poder e a ética. Estamos no mesmo barco, comemos a mesma comida, sofremos as mesmas doenças e insistimos em manter a desigualdade

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Crer sem fraquejar


Crer sem fraquejar
Nubor Orlando Facure


Crer na imortalidade da Alma, principalmente, quando a perda do ser amado nos surpreende com a partida inesperada

Crer na reencarnação, na sua justiça e na benção que ela nos oferece a cada reencontro, principalmente, quando um filho amado nos surpreende com ingratidão e escárnio

Crer na evolução espiritual quando as provas parecem dificeis demais para suportarmos

Crer no amparo Divino quando parece que todos amigos nos abandonaram sem justificativa

Crer no poder do bem quando a crueldade do malfeitor sobrepassa a violência de uma fera

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O fotógrafo e a Alma


O fotógrafo e a Alma, uma metáfora para a vida

Nubor Orlando Facure

 

A máquina

Fazer uma foto exige ajustes na máquina conforme as necessidades e escolhas do fotógrafo, assim como, o cenário, o zoom, o ângulo, os efeitos especiais, tudo são escolhas desse profissional da imagem.

As imagens

Elas fazem uma copia ou criam um cenário diferente a cada foto, e mesmo depois de prontas ainda podem ser reeditadas e sofrerem grandes modificações que embelezam ou até distorcem a cena.

O fotógrafo

É um artista que pode ter mais ou menos experiência produzindo fotos de maior ou menor qualidade conforme seu profissionalismo

Uma foto pode despertar-nos toda uma série de reações:

Fazer-nos rir ou chorar, provocar-nos lembranças de coisas antigas que já tínhamos como esquecidas, resgatar episódios tristes ou alegres da nossa vida. A foto, que parece tão estática, parada, pode, na verdade, dar vida e movimento a uma cena. Uma criança se machucando leva-nos a sentir a mesma dor, um amigo se despedindo nos comove, pode até nos fazer chorar, jovens cantando nos alegra, um palhaço rindo nos anima e faz dar gargalhadas.

Tendo à mão essa coleção de fotos o desafio que proponho é se com elas podemos identificar que máquina estava em uso? E quem era esse fotógrafo?

Uma coisa é certa – todas as fotos sofreram influências tanto da máquina fotográfica quanto do próprio fotógrafo.

Essa é a metáfora da vida

Nossos momentos do dia a dia são cenários vividos com a emoção que decidimos lhes dar. Somos nós quem opta por estudar ou trabalhar, acumular patrimônio ou gastar todas nossas economias, fazer amigos ou despertar inimizades, constituir família ou optar por solidão.

Produzindo esses momentos, quem está fazendo as escolhas, que máquina se está usando? É o nosso cérebro? E, quem é o fotógrafo? É nossa Alma?

A vida corre célere e traz até nós os parentes, os amigos, a escola, o trabalho, as crenças, os desafetos, as doenças, a sorte e o infortúnio. No registro de cada um desses episódios somos nós o fotógrafo, é escolha nossa aplicar cores, aproximar com o zoom para perceber os detalhes, acrescentar luz e brilho, fazer novas montagens com outros personagens.

O Homem precisa compreender que é o senhor das decisões que constroem as imagens que marcarão sua vida.

  

 

 

 

 

  

 

 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Neuroleituras


Neuroleituras
Nubor Orlando Facure

Toda palavra é plural no seu significado
Vamos exemplificar: A palavra taxi, a que significdo ela nos remete?
É uma palavra substantiva, masculina, refere-se a um veículo que precisa de um motorista para po-lo em funcionamento, tem um determinado ponto para estacionar, é pintado com cores que o indentificam, costuma ter um taxímetro que nos informa o valor de cada corrida
Qualquer palavra que pronunciamos pode nos remeter a uma série de indicações, as vezes até com significados conflitantes, ambíguos – é o exemplo das palavras banco, móvel e quina.
Precisamos nos cuidar para que nossos inimigos ou aqueles parentes dificeis não tomem o sentido das palavras que usamos com um significado oposto ao que intecionamos falar

Mesmo que nossa memória não se dê conta, acumulamos na mente mais de 50 mil palavras. Um bom dicionário tem 100 mil

Fazemos a leitura de um texto usando uma assembléia de neurônio que formam coalizões para competir por resultados. Por isso, nessa competição descubrimos que caramelo não é caravela

Na mente, uma palavra é acessada em milésimos de segundos. No dicionário ou no computador o tempo é bem maior

Crença e mito
O médico ti faz crer na cura, você conta com a sorte e pede a proteção dos anjos e no final espera por um milagre.
A medicina é pura feitiçaria

Leituras
Marina trocou de roupas, mesmo assim permanece Marina
RODA agora está em letras maiúsculas, ainda assim é a mesma roda
Renan jurou que não peca mais, vai continuar sendo o mesmo marido
Ninguém perde a identidade com mudanças exteriores   

O Homem e Deus


O Homem e Deus
Nubor Orlando Facure

Entre os Homens existe toda espécie de troca:
Dinheiro, propriedades, objetos diversos ou prestação de serviço
Com Deus o que existe é toda troca de doação:
Paciência, tolerância, sacrifício, caridade e amor


Nossos temas

Ninguém escapa da morte. Mas, viver bem é escolha nossa
A doença afeta a todos. Mas, é cada um que age para se previnir
O sofrimento não tem hora nem tempo. Mas cada um faz a escolha do tratamento
As lutas são incessantes. Mas, como passar por elas é dicisão nossa
A desesperança pode nos afetar. Mas, somos responsáveis por aceita-la ou não por mais tempo
Dúvidas pode nos perturbar. Mas, aprender o que é certo exige empenho nosso nos estudos
Falsos amigos podem nos decepcionar. Mas, manter-se fiéis aos valores morais somos nós quem não deve abrir mão

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A área 10 de Brodmann


A área 10 de Brodmann
Nubor Orlando Facure

Quem foi Brodmann?
Korbiniann Brodmann, foi um neurologista e psiquiatra alemão, que descreveu em 1909, 52 áreas no nosso cérebro baseando-se na organização dos seus neurônios. Hoje sabemos que na área 4 está localizada a atividade motora que nos permite apertar a mão ou lançar uma pedra, na área 17 detectamos visualmente um objeto, nas áreas 41 e 42 do lobo temporal escutamos os sons de uma criança nos chamando, nas áreas 3,2 e 1 sentimos a dor que uma picada  de abelha provoca, nas áreas 44 e 45 falamos o dia inteiro com os amigos , é a famosa área de Brocá, na área 52, indicando a ínsula, está a região onde sentimos nojo da comida asquerosa.
A área 10 se situa na ponta mais anterior do lobo frontal, situando-se ali nossa capacidade de perceber a intenção dos outros e as suas crenças.
É aquela intuição de que o chefe está bravo, a esposa não está gostando da conversa, o amigo está disfarçando interesse no assunto, a mocinha “se abrindo”  e o garoto “não se manca”, é achar que estão rindo do meu penteado, ele não quiz dizer mas, aquela indireta era para mim, o choro dessa mulher é forçado, ele disse que está acreditando mas, sei que está mentindo, “eu sinto isso no seu olhar” – nosso cérebro é dotado de “neurônios em espelho” que faz acontecer em nós o sentimento que está ocorrendo no outro e, isso, nos faz sentir “na pele” o que na verdade é “no cérebro” , aquilo que se passa com nossa esposa quando ela está brava.
Todos conhecemos gente que “não sente a dor do outro”, e o mais curioso é que nenhum chimpanzé acredita que nosso disfarce de banana é real – eles também dispõem da sua “teoria da mente”.

sábado, 8 de setembro de 2012

Cerebrolatria


Cerebrolatria
Nubor Orlando Facure

Sou fissurado em cérebro há 50 anos – acabo de comprar mais um livro e dessa vez foi o Manual de Neuropsicologia, dos princípios à reabilitação, do Dr. Leonardo Caixeta, colaboradores neuriatras e afins, numa seleção de campeões da nossa querida Goiânia e de Portugal.
Arrepiei-me todo com o Capítulo 54 – Neuropsicologia e Deus – buscando a Alma no cérebro – já não estou mais sozinho, passei 30 anos falando disso na UNICAMP.
Querendo aprender comigo esses colegas precisam trocar um pouquiinho só o foco da discussão, pois falar de Alma ainda nos reterá numa metafísica  sem saida. Para mim, está no Corpo Mental a possibilidade de qualificar e quantificar nossa dimensão transcedente – já escreví sobre a Metafísica da neurologia que pode ser útil aos interessados


Uma criança francesa aprende a escrever em Francês e Alemão – ela é bilíngue, são duas línguas mas com o mesmo alfabeto
Uma criança chineza deve aprender, uma escrita com mais de 3000 caracteres e o “pinyn” em letras latinas. A mesma língua com dois tipos de escritas, elas são bigramas
Os estudos atuais desfazem o mito de que a leitura chineza de caracteres teria uma participação holística dos dois hemisférios cerebrais, especialmente o direito pela sua atividade artística. Hoje se demonstra que toda leitura se processa na mesma área cerebral, a região occipito-temporal do hemisfério esquerdo, isso é verdadeiro para a leitura de todas as linguas, nesse quesito, leitura, o cérebro é universalmente igual